
Por Daniel Trindade
A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), proferida pelo ministro Messod Azulay Neto, manteve a prisão de Mara Kênia Dier Lucas, dentista e servidora pública de Cuiabá, acusada de envolvimento em uma operação de tráfico de drogas. A operação, denominada “Escamotes”, foi conduzida pela Polícia Federal em parceria com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado de Mato Grosso (Gaeco/MT).
Mara Kênia é suspeita de ser dona de uma franquia de aluguel de veículos que, segundo as investigações, eram usados para transportar drogas. Sua defesa alegou falta de fundamentação na prisão, ocorrida em maio de 2024, mas o ministro afirmou que o pedido de soltura se mistura com o mérito da acusação, que ainda não foi julgado definitivamente. Em decisão monocrática, Azulay Neto destacou a necessidade de uma análise aprofundada dos fatos antes de qualquer alteração na prisão.
As investigações apontam que os veículos eram utilizados para enviar drogas para Goiás e Bahia. Além disso, Mara Kênia e seu parceiro, Flávio Henrique Lucas, também são acusados de financiar a defesa legal das “mulas” — pessoas que transportavam os entorpecentes. O grupo supostamente operava a partir de Cuiabá, usando veículos com compartimentos ocultos para traficar drogas e armas para várias regiões do país.

Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"