
Em protesto, técnicos administrativos e professores da universidade cobram pagamento de reajuste, reposição de perdas salariais, melhores condições de trabalho e cumprimento integral do acordo de 2024
Da Redação
Nesta sexta-feira (28), servidores técnico-administrativos e professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizaram um protesto em Cuiabá em busca do cumprimento do acordo de greve firmado em 2024 com o governo federal. As principais reivindicações são o pagamento do reajuste salarial de 13%, que não foi efetuado conforme o previsto, a reposição de perdas salariais acumuladas ao longo dos anos, a implementação de medidas administrativas para revisão da jornada de trabalho e a melhoria das condições laborais, além do cumprimento integral do acordo, que prevê diversas outras melhorias para a categoria.
A mobilização, que causou bloqueios parciais nas entradas da universidade entre 6h30 e 8h, culminou com a aprovação do indicativo de greve, com paralisação prevista para 1º de abril. A decisão foi tomada em assembleia, com a participação de mais de 180 trabalhadores, que buscam garantir o atendimento integral dos acordos e evitar retrocessos em seus direitos.
A coordenadora administrativa e financeira do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf), Marillin Tedesco, informou que a medida visa pressionar o governo a cumprir o acordo de greve do ano passado, que incluía o pagamento do reajuste de 13%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 4% em abril de 2024.
A categoria também ressalta a defasagem salarial, já que os servidores não tiveram reajuste nos últimos seis anos devido à ausência da Revisão Geral Anual (RGA).
A UFMT possui mais de 3 mil técnicos administrativos distribuídos em seus campi. Caso o governo não atenda às reivindicações, uma nova paralisação poderá ser deflagrada nas próximas semanas.
O Sintuf divulgou nota defendendo a importância da educação pública e dos serviços públicos de qualidade.
A UFMT também divulgou nota, reafirmando seu compromisso com a valorização dos servidores e apoiando a busca por melhorias na carreira dos técnico-administrativos. A universidade informou que as atividades acadêmicas não foram suspensas, mas que a mobilização causou impacto nos setores administrativos, com redução de serviços. O movimento abrange os campi de Cuiabá, Araguaia e Sinop.
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