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Após Lula associá-lo a tentativa de golpe e plano para assassiná-lo, ex-presidente nega veementemente e ataca investigações
Da Redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu enfaticamente às acusações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), utilizando suas redes sociais na quinta-feira (27) para negar qualquer envolvimento em um plano de assassinato ou tentativa de golpe de Estado. As declarações vêm em meio à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar Bolsonaro réu por suposta participação em uma conspiração para subverter o resultado das eleições de 2022.
“Só um imbecil ou um canalha compra esse papo de plano de assassinato”, escreveu Bolsonaro em sua conta na plataforma X (antigo Twitter), em resposta às declarações de Lula, que, durante agenda no Japão, afirmou ser “visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no País” e que teria tentado contribuir para seu assassinato, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
Em tom irônico, Bolsonaro questionou as investigações em curso e reiterou sua versão dos fatos. “A narrativa de vocês sobre o ‘gópi’ é conhecida por todos os seus adversários. Ninguém de bom senso aguenta mais essa patifaria armada”, publicou. O ex-presidente também resgatou o atentado que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral, afirmando: “A única pessoa que tentaram matar fui eu”.
A acusação de que Bolsonaro teria anuído a um plano para assassinar Lula e outras autoridades foi detalhada em um inquérito da Polícia Federal (PF) que embasou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), acatada pelo STF. De acordo com o procurador-geral, Paulo Gonet, Bolsonaro teria sido informado sobre o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa a eliminação física de Lula, Alckmin e Moraes.
Mensagens encontradas pela PF indicam que militares das Forças Especiais do Exército teriam planejado uma emboscada contra Moraes, mas desistiram da ação.
Além de Bolsonaro, também se tornaram réus no STF por suposta tentativa de golpe de Estado os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, o deputado Alexandre Ramagem, o ex-ministro Anderson Torres, o almirante Almir Garnier e o tenente-coronel Mauro Cid. Eles compõem o chamado “núcleo crucial” da tentativa de golpe, de onde, segundo a PGR, partiram as principais decisões e ações da conspiração.
Com a decisão do STF, os denunciados passarão a responder às acusações na Justiça. O julgamento do mérito da denúncia, que decidirá se os réus são culpados ou não, ocorrerá após a fase de instrução do processo, que inclui interrogatórios, oitiva de testemunhas e apresentação de defesa.
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