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Ação da Polícia Federal sequestra R$ 4,2 milhões e cumpre mandados em Mato Grosso, Tocantins e Mato Grosso do Sul, visando grupo que utilizava aviões furtados para transportar cocaína.
Por Redação
Nesta sexta-feira (6), a Polícia Federal deflagrou a Operação Proa Clandestina, uma ampla ação que resultou na desarticulação de uma organização criminosa dedicada ao roubo de aeronaves, ao tráfico internacional de entorpecentes por via aérea e à lavagem de dinheiro. Com mandados cumpridos em diversas cidades, incluindo Sinop, Matupá, Guarantã do Norte e Nova Ubiratã, em Mato Grosso, além de Palmas e Porto Nacional, em Tocantins, e Dourados, em Mato Grosso do Sul, a operação já garantiu o sequestro de R$ 4,2 milhões, marcando um importante avanço no combate a esse tipo de crime.
A investigação que culminou na Proa Clandestina teve início em fevereiro de 2024, desencadeada pelo furto de uma aeronave e danos a outra em um aeroporto privado situado em Nova Ubiratã, município vizinho a Sinop. As apurações revelaram que o grupo mantinha uma estrutura altamente especializada na aquisição, preparo e manutenção de aviões. Essas aeronaves eram utilizadas especificamente para o transporte de cocaína, com a atuação da quadrilha concentrada nas estratégicas regiões de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai.
Um detalhe crucial aponta para a ousadia e o planejamento dos criminosos: as aeronaves que motivaram o início das apurações já haviam sido apreendidas pela própria Polícia Federal. A apreensão ocorreu durante a Operação TUUP, em março de 2022, no contexto do combate a crimes de tráfico de drogas. Ambos os aviões estavam sob custódia judicial e, de forma surpreendente, seriam leiloados na mesma semana em que foram subtraídos, evidenciando a capacidade da organização em monitorar e agir sobre bens sob guarda do Estado.
Com base nas robustas evidências reunidas ao longo das investigações, a Justiça concedeu à Polícia Federal autorização para o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão. Além das detenções, foram determinadas medidas de sequestro e arresto de bens, bem como o bloqueio de contas bancárias, alcançando o limite de R$ 4,2 milhões. O objetivo principal dessas ações financeiras é descapitalizar o esquema criminoso, impactando diretamente sua capacidade operacional e logística.
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