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Da Redação
Chico 2000 e Sargento Joelson estão proibidos de exercer funções no Legislativo e de acessar a Câmara Municipal; juíza determinou afastamento por tempo indeterminado
Os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) foram afastados de seus cargos por determinação judicial nesta terça-feira (29), em desdobramento da Operação Perfídia, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). A ação investiga um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo uma empreiteira responsável pelas obras do Contorno Leste, que buscava a liberação de recursos pela Prefeitura de Cuiabá.
A juíza Edina Ederli Coutinho determinou a suspensão do exercício das funções públicas dos parlamentares por tempo indeterminado, além da proibição de acesso às dependências do Legislativo municipal e de contato com outros investigados. Caso os afastamentos sejam mantidos, os suplentes dos vereadores deverão assumir as vagas na Câmara.
Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas dependências da Casa, incluindo os gabinetes dos dois parlamentares envolvidos. A Polícia Civil também requisitou registros de controle de acesso ao prédio e imagens das câmeras de segurança referentes ao período entre agosto de 2023 e agosto de 2024.
Ao deixar a Câmara após ser notificado, Chico 2000, que presidiu o Legislativo até dezembro de 2023, classificou a decisão como “desproporcional” e negou qualquer participação no esquema. “Não sou prefeito, não pago conta da prefeitura. Não faço as mensagens do Executivo, elas passam por todas as comissões e são votadas em Plenário”, declarou.
Segundo a investigação policial, parte da suposta propina teria sido transferida via sistema bancário e parte entregue em espécie nos gabinetes parlamentares. O esquema envolveria a aprovação de um projeto enviado pelo então prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em 2023, que tratava de parcelamento de débitos previdenciários do município.
Chico 2000 explicou que a proposta passou por análise do Ministério Público e discussão no Colégio de Líderes antes de ser aprovada por 20 vereadores. “Se o município deve e o serviço foi feito, tem que ser pago. Nunca interferi nas decisões de gestão, assim como não aceitava que interferissem na minha”, argumentou.
O ex-presidente da Câmara também comentou sua relação com o vereador Sargento Joelson, apontado como beneficiário político da suposta articulação. “Eu fui presidente da Câmara e não tive o voto deste vereador”, ressaltou, indicando que não havia alinhamento político entre eles.
Sobre a ação policial, Chico 2000 relatou ter recebido os agentes em sua residência às 6h da manhã e colaborado com a execução do mandado. “Na minha casa não apreenderam nada, olharam o que quiseram. Meu gabinete também não teve nenhuma apreensão”, informou, acrescentando que entregou voluntariamente seu telefone celular e a senha de acesso.
A Operação Perfídia também teve como alvo um empresário e dois funcionários da empresa contratada para as obras do Contorno Leste. Em comunicado oficial, a Câmara Municipal de Cuiabá informou que está colaborando com as investigações e fornecendo todas as informações solicitadas pelas autoridades.
O parlamentar também comentou sua relação com o vereador Sargento Joelson (PSB), outro alvo da operação e apontado como beneficiário político da suposta articulação. “Eu fui presidente da Câmara e não tive o voto deste vereador”, ressaltou, indicando que não havia alinhamento político entre eles.
Sobre a ação policial, Chico 2000 relatou ter recebido os agentes em sua residência às 6h da manhã e colaborado com a execução do mandado de busca e apreensão. “Na minha casa não apreenderam nada, olharam o que quiseram. Meu gabinete também não teve nenhuma apreensão”, informou, acrescentando que entregou voluntariamente seu telefone celular e a senha de acesso.
O vereador afastado informou que sua defesa já está constituída, mas evitou comentar aspectos específicos do caso em razão do sigilo judicial. “Decisão judicial se cumpre. A contestação será feita no Judiciário”, concluiu.
A Operação Perfídia também teve como alvo um empresário e dois funcionários da empresa contratada para as obras do Contorno Leste. Em comunicado oficial, a Câmara Municipal de Cuiabá informou que está colaborando com as investigações e fornecendo todas as informações solicitadas pelas autoridades.
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