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Foto: Cícero Moraes/Arquivo pessoal
Reconhecimento inclui Poetic Genius Society, Prudentia High IQ Society e Colloquy High IQ Society; pesquisador também integra Mensa Internacional e Intertel
Por Redação
Cícero Moraes, pesquisador e designer 3D que reside em Sinop, Mato Grosso, tornou-se o primeiro brasileiro aceito pela Poetic Genius Society e pela Prudentia High IQ Society, além de se tornar o segundo brasileiro admitido na Colloquy High IQ Society, todas voltadas a pessoas com elevado quociente de inteligência. Moraes também é membro da Mensa Internacional e da Intertel, totalizando cinco afiliações a entidades internacionais do segmento.
A participação nessas sociedades é destinada a pessoas com quociente de inteligência igual ou superior a 140, comprovado por laudo neuropsicológico, além de produção científica e acadêmica relevante. Os grupos reúnem integrantes pertencentes a menos de 1% da população global nos indicadores de habilidades cognitivas.
Com atuação em reconstrução facial forense e desenvolvimento de próteses 3D, Moraes já colaborou com projetos em mais de 30 países. Entre os principais trabalhos estão a confecção do primeiro casco de jabuti impresso em 3D do mundo, reconhecido pelo Guinness World Records, e a reconstrução digital do rosto de Zuzu, uma das primeiras habitantes do território brasileiro.
Os projetos de Moraes foram divulgados em mais de 110 idiomas e repercutem em diversas áreas científicas. O pesquisador também recebeu títulos de doutor honoris causa no Brasil e no México como reconhecimento às contribuições científicas. O processo de ingresso nas sociedades inclui a apresentação de laudo neuropsicológico e análise de produção acadêmica, sendo concluído de modo digital pelas entidades.
Com base em Sinop, Moraes mantém atuação acadêmica e projetos de pesquisa de forma remota, utilizando recursos tecnológicos para colaborar com instituições nacionais e internacionais.
De acordo com especialistas, a identificação de altas habilidades envolve avaliação multidimensional, considerando criatividade, histórico de vida e engajamento, além do QI propriamente dito. Outros aspectos, como dificuldades de aprendizagem e fatores socioeconômicos, podem afetar o reconhecimento do potencial de pessoas superdotadas.
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