Pesquisa da Universidade de Penn State identifica novos riscos ambientais
Por Daniel Trindade
Cientistas descobriram que os microplásticos podem estar alterando significativamente os padrões climáticos globais. Pesquisadores da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, identificaram que essas minúsculas partículas atuam como núcleos de formação de gelo nas nuvens, potencialmente influenciando o clima, o tempo e até a segurança da aviação.
As micropartículas de plástico, com menos de 5 milímetros, já foram encontradas em ambientes extremamente diversos e aparentemente intocados. Registros científicos comprovam sua presença desde as profundezas da Fossa das Marianas até o pico do Monte Everest, passando por nuvens sobre montanhas na China e no Japão.
Estudos recentes expandiram o mapeamento dessas partículas, localizando-as em tecido cerebral humano, dentro de tartarugas marinhas e até mesmo nas raízes de plantas, demonstrando a capacidade de dispersão desse material.
A pesquisa sugere que os microplásticos podem funcionar como núcleos de condensação, alterando a formação e o comportamento das nuvens, com potenciais consequências para os sistemas climáticos globais.
Locais com presença de microplásticos:
- Fossa das Marianas
- Pico do Monte Everest
- Nuvens na China e Japão
- Tecido cerebral humano
- Tartarugas marinhas
- Raízes de plantas
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"