
Juíza destaca liderança em esquema de R$ 65,9 milhões e risco de reincidência
Por Daniel Trindade
A Justiça de Mato Grosso decidiu manter a prisão preventiva de Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como W.T., tesoureiro do Comando Vermelho no estado. A decisão foi tomada pela juíza Alethea Assunção Santos, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, após a defesa solicitar a substituição da prisão por medidas cautelares.
A Operação Apito Final, conduzida pela Polícia Judiciária Civil, desmantelou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou R$ 65,9 milhões ao longo de dois anos. A ação resultou em 54 mandados judiciais, com 25 prisões e 29 buscas e apreensões, além do bloqueio de contas bancárias e sequestro de veículos.
A juíza ressaltou que a posição de liderança de Paulo Witer na organização criminosa o diferencia de outros réus que tiveram a prisão revogada. Ela destacou que não houve mudanças nas condições que justificaram sua detenção, o que exige a manutenção da prisão preventiva.
Paulo Witer possui um histórico de seis condenações por crimes de roubo, lavagem de capitais e organização criminosa, que somam mais de 50 anos de pena. A magistrada também apontou que ele realizou viagens não autorizadas, apesar de estar sob monitoramento eletrônico, reforçando o risco de reincidência.

Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"