
Foto: Reprodução
Decisão judicial que impõe pena de mais de 15 anos a Valdebran Padilha ainda não é definitiva.
Por redação
Valdebran Padilha, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso, é atualmente considerado foragido pelas autoridades judiciais do estado. Ele foi sentenciado a uma pena de 15 anos e dois meses de reclusão por crimes de estupro de vulnerável e importunação sexual. Embora haja uma condenação estabelecida, a decisão ainda não alcançou o trânsito em julgado, ou seja, pode ser objeto de revisão via recursos legais. Em função da natureza sensível dos delitos, envolvendo pessoa vulnerável, o processo segue em segredo de justiça, o que restringe a publicidade de suas informações.
Valdebran Padilha, empresário que ganhou notoriedade nacional em 2006 devido ao episódio conhecido como ‘Escândalo dos Aloprados’, já havia sido detido em 2022. Naquela ocasião, ele enfrentava acusações de abuso sexual contra duas adolescentes em Cuiabá. As investigações iniciaram-se após a tia de uma das supostas vítimas procurar a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) para relatar o comportamento de seu ex-cônjuge, Valdebran, em relação à sobrinha de 12 anos de idade.
Informações divulgadas à época indicavam que, com o consentimento do pai da garota, Padilha a buscou na escola e a conduziu à sua residência, onde os atos de abuso teriam ocorrido. Depoimentos colhidos durante o processo revelaram outras situações em que a família identificou tentativas do empresário de aliciar a adolescente, criando oportunidades para se aproximar dela. Ele também teria fortalecido a relação com o pai da vítima para facilitar encontros e manter contato com a jovem. As apurações apontaram ainda que Valdebran teria cometido abusos contra uma adolescente que atuava como babá de seu filho. Com base nesses indícios, o delegado responsável solicitou a prisão do acusado, pedido que foi acatado pela Justiça.
A projeção nacional de Valdebran Padilha remonta ao ano de 2006. Naquele período, ele foi detido em um hotel com R$ 1,7 milhão, valor que, segundo investigações, estaria destinado ao pagamento de um dossiê com potencial de favorecer o Partido dos Trabalhadores. Na ocasião, Padilha era membro da sigla no estado. Em novembro daquele mesmo ano, a cúpula municipal do PT em Cuiabá decidiu por sua expulsão devido ao episódio. Além disso, em 2011, Valdebran foi novamente alvo de uma ação da Polícia Federal, sendo preso durante uma operação que apurava um suposto esquema de fraude em processos licitatórios e na execução de obras da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
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