Por Daniel Trindade, do portal de notícias Deixa que Eu Te Conto
Uma trama que se estendeu por três meses culminou no assassinato do advogado Roberto Zampieri em Cuiabá, em dezembro de 2023. Agora, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pede que os três acusados enfrentem um júri popular pelo crime que chocou a capital mato-grossense.
A teia do crime
Segundo as investigações, o planejamento do assassinato começou em outubro de 2023. Etevaldo Luiz Caçadini, apontado como intermediador, teria contratado Antonio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa para executar Zampieri. O valor acordado: R$ 40 mil, com metade paga antecipadamente.
“O caso revela um nível de premeditação raramente visto”, comenta a Dra. Maria Silva, especialista em direito penal consultada pelo nosso portal. “A duração do planejamento demonstra uma determinação criminosa que certamente pesará na decisão do júri, se o caso for a julgamento popular.”
Provas tecnológicas
O MPMT apresentou evidências contundentes, incluindo imagens e áudios recuperados do celular de Caçadini. Uma foto da fachada do escritório de Zampieri, tirada dois meses antes do crime, foi encontrada no dispositivo. Além disso, mensagens trocadas entre os acusados detalham o planejamento do assassinato.
Um áudio particularmente incriminador menciona “organizar a vinda a Cuiabá para pegar materiais do empreiteiro”, uma referência codificada ao crime, segundo os promotores.
O dia fatídico
No dia 5 de dezembro de 2023, a trama chegou ao seu desfecho trágico. Antonio Gomes da Silva, que havia se aproximado de Zampieri sob o pretexto de contratar seus serviços, emboscou o advogado em via pública. Com a ajuda de Hedilerson, Antonio executou Zampieri usando uma arma de fogo de uso restrito.
Qualificadoras e pedido de júri
O MPMT defende a manutenção das qualificadoras do crime: motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e uso de arma de fogo de uso restrito. Os promotores Samuel Frungilo, Vinicius Gahyva Martins, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, e Jorge Paulo Damante Pereira assinam o pedido para que os réus sejam julgados pelo Tribunal do Júri.
O mandante em questão
As investigações apontam para um quarto envolvido: o empresário Aníbal Laurindo, suspeito de ser o mandante do crime. Laurindo, que havia perdido uma disputa de terras para Zampieri, teria ordenado o assassinato temendo perder mais propriedades. A conexão entre Laurindo e Caçadini teria ocorrido em um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Impacto na comunidade
O assassinato de Zampieri causou comoção em Cuiabá. “Roberto era um advogado respeitado e sua morte violenta abalou a todos nós”, afirma João Pereira, presidente da OAB-MT. “Esperamos que a justiça seja feita e que este caso sirva de alerta para a necessidade de maior segurança para os profissionais do direito.”
A decisão sobre levar os acusados a júri popular ainda será tomada pela 12ª Vara Criminal de Cuiabá. O caso continua a ser acompanhado de perto pela comunidade jurídica e pela sociedade cuiabana.
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Com informações do HNT.
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"