
📷EFE/André Coelho
Da Redação
Brasileiros em diferentes partes do mundo saíram às ruas neste final de semana para pedir anistia aos presos pelos atos do dia 8 de janeiro, marcados pela invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília. As manifestações transcorreram em cidades como Nova York, Londres e Zurique e incluíram críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao qual atribuem supostas injustiças contra os detidos.
No Brasil, o movimento ganhou destaque com um grande ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (6). A manifestação contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e de outras figuras de liderança da direita brasileira, que reforçaram o coro em favor da libertação dos presos.
No sábado (5), brasileiros expatriados se reuniram na Times Square, em Nova York, levantando bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos e pendurando cartazes com frases como “anistia já”. O grupo também fazia referências a casos emblemáticos, como o de Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira que enfrentou dois anos de prisão após pichar, com batom, a estátua da Justiça. Durante a manifestação, gritos de “anistia”, em uníssono, ecoaram pelo local, visibilizando o pedido de revisão das prisões.
Já na Europa, manifestações em Londres e Zurique, ambas realizadas no sábado, movimentaram apoiadores da causa que empunhavam faixas protestando contra o que consideram uma perseguição política. Em Londres, brasões do Brasil e reivindicações escritas em português destacaram os apelos por liberdade aos participantes do 8 de janeiro. Enquanto isso, em Zurique, manifestantes pediram pressão internacional contra as autoridades brasileiras para libertar os cidadãos detidos.
Os eventos em questão buscam desafiar narrativas predominantes no entorno do incidente, ocorrido quase dois anos atrás, apontando possíveis excessos nos processos judiciais conduzidos contra os manifestantes presos. Na ocasião, bolsonaristas radicais invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, causando destruição massiva e danos ao patrimônio público. Desde então, centenas de pessoas foram acusadas de crimes como incitação à violência, dano ao erário e conspiração contra o regime democrático.
Críticos dos atos enxergam as manifestações pró-anistia como um agravo aos esforços de responsabilização, que consideram fundamentais para reforçar o Estado de Direito. Por outro lado, os idealizadores e apoiadores dos protestos reforçam suas críticas à atuação do STF, descrevendo as condenações como arbitrárias e politizadas.
Com posições polarizadas tanto no Brasil quanto no exterior, o tema segue repercutindo e dividindo opiniões.
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