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Único voto contrário de MT : Wellington Fagundes tenta evitar tarifa de energia mais cara

Avatar photo Daniel Trindade 20 de junho de 2025 3 min read
📷 Reprodução

Enquanto Wellington Fagundes defendeu o consumidor, deputados e senadores de Mato Grosso apoiaram projeto que pode gerar impacto bilionário na conta de energia elétrica.

por Daniel Trindade

A sessão conjunta do Congresso Nacional realizada em junho de 2025 resultou na derrubada de vetos presidenciais ao chamado “Marco das Energias Renováveis”, projeto que, segundo especialistas do setor elétrico, pode gerar um impacto de até R$ 197 bilhões em custos ao longo das próximas décadas com reflexo direto no bolso dos consumidores brasileiros. O senador Wellington Fagundes (PL-MT) foi o único representante de Mato Grosso no Senado a votar contra a derrubada dos vetos, destacando-se por sua postura crítica à proposta que, segundo ele, pode elevar a conta de luz da população em até 3,5%.

A proposta restabelece dispositivos que obrigam a contratação de fontes específicas de geração de energia, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas de biomassa, hidrogênio verde e parques eólicos em áreas de baixa demanda, além de estender contratos do antigo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Para Wellington, embora a diversificação da matriz energética seja positiva, a forma como foi construída a proposta transfere os custos para o consumidor final. “Não sou contra fontes renováveis, mas sou contra impor contratações que gerem aumento na tarifa de energia”, afirmou o senador.

Enquanto Wellington defendeu a manutenção dos vetos do presidente Lula, seus colegas Margareth Buzetti (PSD) votou pela derrubada, e Jayme Campos (União Brasil) optou por voto em branco. A posição de Fagundes se tornou isolada dentro da representação do estado, mas foi vista por alguns analistas como um gesto de responsabilidade com os contribuintes, especialmente diante do atual cenário de alta no custo de vida.

Na Câmara dos Deputados, a bancada de Mato Grosso também se posicionou majoritariamente a favor da derrubada dos vetos. Votaram a favor:

  • Coronel Fernanda (PL)

  • Emanuel Pinheiro Neto (MDB)

  • Gisela Simona (União Brasil)

  • José Medeiros (PL)

  • Juarez Costa (MDB)

  • Nelson Barbudo (PL)

  • Rodrigo da Zaeli (PL)

O único parlamentar do estado que se absteve foi o deputado Coronel Assis (União Brasil).

A medida aprovada determina que consumidores, inclusive residenciais, financiem a compra obrigatória de energia gerada por essas fontes, independentemente da demanda do sistema ou da viabilidade econômica do projeto. Técnicos do setor e associações de defesa do consumidor alertaram que essa imposição rompe com a lógica de mercado e amplia os chamados subsídios cruzados, onde parte dos usuários arca com os custos de produção que beneficiam setores específicos.

A decisão dividiu o Congresso e gerou debate sobre a interferência política na regulação do setor elétrico. Críticos da proposta apontam que, ao privilegiar determinados segmentos, como o das PCHs, sem análise técnica aprofundada, o Congresso compromete a eficiência e a competitividade do setor.

Com a nova legislação, especialistas estimam que os impactos começarão a ser sentidos a partir de 2026, com reajustes graduais nas tarifas de energia elétrica, o que deve pressionar ainda mais os orçamentos das famílias brasileiras. A atuação de Wellington Fagundes, embora isolada dentro da bancada mato-grossense, foi destacada como uma tentativa de conter o avanço de custos extras sobre os consumidores em nome de acordos políticos e setoriais.


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Daniel Trindade

Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Consultor Político
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"

Tags: Economia Nacional Notícia Política

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