Por Daniel Trindade, do Portal de Notícias Deixa Que Eu Te Conto
São Paulo, SP – O Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo está investigando um suposto esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) envolvendo agentes de jogadores de futebol. A investigação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), baseia-se em mensagens, contratos e no depoimento do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach.
Gritzbach, que firmou um acordo de delação premiada, apontou que três empresas de agenciamento de atletas estariam envolvidas no esquema. Entre os nomes mencionados estão Danilo Lima de Oliveira, conhecido como Tripa, da Lion Soccer Sports, e Rafael Maeda Pires, o Japa do PCC, que teria atuado na FFP Agency Ltda. A FFP afirmou desconhecer as alegações, enquanto a Lion não foi localizada para comentar.
As empresas investigadas têm histórico de agenciar jogadores de destaque, como Emerson Royal, Éder Militão e Du Queiroz. O MPE está apurando se os recursos utilizados nas negociações de atletas têm origem no tráfico de drogas.
A delação de Gritzbach, homologada pela Justiça em abril de 2024, inclui provas como conversas de WhatsApp entre agentes e integrantes do PCC. O empresário também relatou ameaças e um sequestro supostamente orquestrado por membros da facção.
O Corinthians, um dos clubes mencionados, declarou estar surpreso com as alegações e se colocou à disposição para colaborar com as investigações. Outros clubes e empresas citados na investigação ainda não se pronunciaram.
As autoridades continuam a investigar o caso para reunir mais evidências sobre o suposto esquema de lavagem de dinheiro e entender como os recursos do tráfico eram integrados ao mercado de futebol.
Com informações do Estadão
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"