Foto: Camila Ribeiro / HNT
Suplente Henrique Lopes diz que partido pode vetar nomes, mas não está em posição de rejeitar apoios partidários em bloco
Por Redação
O Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso não descarta a possibilidade de alianças com o ex-prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, do MDB, e com o ex-senador Pedro Taques, do PSB, nas articulações para as eleições de 2026. A sinalização foi feita por Henrique Lopes, primeiro suplente do partido na Assembleia Legislativa, durante entrevista ao programa HNT TV Entrevista.
Ao comentar o cenário político estadual, Henrique afirmou que o PT pode estabelecer vetos pontuais a determinadas candidaturas, mas não está em posição de recusar alianças partidárias de forma ampla. Segundo ele, o contexto atual exige pragmatismo e diálogo, principalmente em disputas majoritárias.
Henrique citou como referência a aliança nacional entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin, antigo adversário político do PT, como exemplo de composição estratégica em contextos de polarização. Para ele, a experiência mostra que alianças antes improváveis podem ser decisivas.
Em Mato Grosso, partidos como MDB e PSB possuem estruturas divididas entre campos ideológicos distintos. No MDB, o diretório estadual, que até recentemente esteve sob a presidência do ex-deputado Carlos Bezerra, é alinhado ao governador Mauro Mendes, do União Brasil, que mantém posição conservadora. Já em Cuiabá, lideranças como Emanuel Pinheiro e o deputado federal Emanuelzinho estão mais próximos do governo federal e do campo progressista.
No PSB, o cenário também é fragmentado. Em Rondonópolis, o ex-prefeito Zé do Pátio mantém interlocução com lideranças do PT e chegou a articular com o deputado estadual Lúdio Cabral uma possível composição voltada à esquerda. Na capital, os vereadores Ilde Taques e Katiuscia Mantelli têm atuado de forma mais alinhada à maioria bolsonarista da Câmara Municipal.
Henrique Lopes afirmou que o partido deve considerar as diferentes realidades locais e construir alianças baseadas na viabilidade eleitoral de cada projeto. Destacou ainda que o PT, mesmo com seus princípios e diretrizes, precisa avaliar com responsabilidade as composições que se apresentam.
Segundo ele, nenhuma decisão será tomada de forma precipitada e todas as alianças dependerão do debate interno. Henrique pontuou que, diante da complexidade do cenário atual, o diálogo com outras siglas será necessário para fortalecer o campo progressista no estado. As definições devem ocorrer ao longo de 2025, à medida que os partidos avançarem nas articulações para as eleições gerais.

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