Foto: Reprodução
Por Redação
Bruno Tomiello, de 29 anos, teve prisão preventiva decretada após se apresentar voluntariamente às autoridades. Polícia investiga circunstâncias do tiro que matou Kethlyn Souza, de 15, e apura possível estupro de vulnerável.
O médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, alega que um disparo acidental causou a morte de sua namorada, Kethlyn Vitória de Souza, de apenas 15 anos. Ele está preso preventivamente pelo caso ocorrido na madrugada de sábado (3), em Guarantã do Norte, Mato Grosso. Segundo seu depoimento, o incidente aconteceu quando retornavam de uma saída social após terem consumido bebidas alcoólicas.
Na tarde de segunda-feira (5), a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra o médico, que inicialmente ficou foragido e depois se apresentou voluntariamente na Base Aérea do Cachimbo, no Pará. Uma equipe policial o conduziu até a delegacia de Guarantã do Norte, onde prestou depoimento.
Acompanhado de seu advogado, Bruno relatou sua versão dos fatos durante aproximadamente uma hora. Segundo ele, Kethlyn manifestou interesse em dirigir o veículo e sentou-se em seu colo durante o trajeto de volta. Neste momento, conforme seu relato, pegou uma arma que acreditava estar descarregada e tentou efetuar um disparo para fora. Ao manipular o armamento, ocorreu o tiro que atingiu a cabeça da adolescente.
Após resistência inicial, o médico revelou às autoridades o local onde havia descartado a arma, sob uma ponte em Guarantã do Norte, na direção do Pará. Esse fato agrava sua situação legal, já que Bruno não possui porte de arma, caracterizando posse ilegal de armamento.
O delegado Waner dos Santos Neves informou que a polícia também investiga a natureza do relacionamento entre o médico e a adolescente. Se for comprovado que o envolvimento começou antes de Kethlyn completar 14 anos, Bruno poderá responder por estupro de vulnerável. A vítima havia completado 15 anos em 31 de março deste ano.
As investigações revelaram outro elemento no histórico do suspeito: em 2022, uma ex-companheira de Bruno havia solicitado medida protetiva de urgência contra ele. O inquérito tem prazo de conclusão de dez dias, conforme informado pelo delegado.
Testemunhas do hospital onde a jovem recebeu atendimento relataram que o médico chegou com Kethlyn demonstrando abalo emocional. A equipe médica tentou reanimá-la por aproximadamente 40 minutos, sem sucesso. Após a confirmação do óbito, há relatos de que Bruno tentou danificar mobiliários da unidade de saúde.
O sepultamento de Kethlyn ocorreu na segunda-feira (5) no cemitério municipal de Guarantã do Norte. As investigações continuam para esclarecer todas as circunstâncias deste caso.
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