Defesa alega falta de provas robustas e questiona ação judicial
Por Daniel Trindade
Alei Fernandes, prefeito eleito de Sorriso pelo União, está defendendo sua diplomação em meio a acusações de caixa 2, compra de votos e abuso de poder. As acusações foram feitas por seu adversário político, Leandro Damiani, que busca a suspensão da diplomação de Fernandes alegando irregularidades na campanha eleitoral.
Os advogados de Fernandes, Rodrigo Cyrineu e Artur Mirua, afirmam que as provas apresentadas necessitam de análise judicial detalhada. Eles argumentam que suspender a diplomação antes de um processo completo infringiria princípios do processo eleitoral. A defesa considera as acusações como baseadas em “meras conjecturas”, sem força probatória suficiente para justificar a suspensão da diplomação, prevista para esta sexta-feira (13).
O caso está vinculado à Operação Rustius, que investiga um suposto esquema de caixa 2 na campanha de Fernandes. Nei Francio, relacionado ao financiamento da campanha, é um dos focos da investigação. Conversas interceptadas pela Polícia Federal indicam possíveis doações ilegais utilizando “laranjas”.
As investigações também apontam que Francio, com a ajuda de seus filhos, teria feito doações ilegais para a campanha de Fernandes. As conversas analisadas sugerem movimentações financeiras que não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Francio foi flagrado com R$ 300 mil em espécie pela Polícia Rodoviária Federal, sem comprovar a origem do dinheiro. A quantia teria sido retirada de uma empresa em Várzea Grande, levantando suspeitas sobre o financiamento da campanha.
A defesa de Fernandes busca o indeferimento do pedido de Damiani, enquanto o caso segue aguardando decisão judicial.
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"