Por Daniel Trindade
A Operação Contragolpe, conduzida pela Polícia Federal, está aprofundando a investigação sobre conexões entre o general da reserva Mário Fernandes e manifestantes golpistas, bem como a possível participação de grandes produtores rurais de Mato Grosso e Goiás. O grupo é suspeito de planejar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice, Geraldo Alckmin, em janeiro de 2023.
Conexões e planejamento
Mário Fernandes, visto como o elo entre manifestantes e o ex-presidente Jair Bolsonaro, é um dos cinco militares presos na operação. A investigação, baseada em mensagens trocadas entre militares de alta patente, destaca que Fernandes mantinha contato direto com Bolsonaro e estava preocupado com os movimentos antidemocráticos nas ruas, temendo perder o controle sobre a massa envolvida.
Em 8 de dezembro de 2022, Fernandes relatou ter orientado o “pessoal do agro” e caminhoneiros acampados em Brasília. Ele informou a Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, sobre um mandato de busca e apreensão de caminhões no local, ressaltando que a área militar não poderia sofrer intervenção civil.
Envolvimento do setor agro
A Polícia Federal suspeita do envolvimento de um grande produtor rural de Mato Grosso, com fortes laços com Bolsonaro, que teria financiado parte do planejamento do golpe. Este produtor teria pressionado Bolsonaro e os militares para agir, intensificando a trama.
Alvos e ações
Fernandes é acusado de liderar um plano para executar Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. As descobertas sublinham a complexidade e a gravidade da trama, com envolvimento de figuras importantes do setor militar e agropecuário.
A operação continua em andamento, com a Polícia Federal buscando esclarecer o papel de cada envolvido.
Com informações do FolhaMax.
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"