Para o Ministério Público, a estratégia de tentar uma absolvição alegando doença mental seria
uma forma de manipular o Judiciário.
Um laudo pericial produzido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) atestou que o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, assassino da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni tinha compreensão dos seus atos no momento do crime.
Conforme o documento, apesar de possuir um transtorno psicológico, Almir consegue compreender a diferença entre atos lícitos e ilícitos.
O laudo foi encaminhado ao Poder Judiciário. O processo contra Almir estava suspenso justamente para que fosse realizado o exame que, agora, deverá ser apreciado pelo juíz do da 12ª Vara Criminal de Cuiabá.
No momento da prisão, em agosto do ano passado, ele alegou à polícia que era interditado judicialmente por possuir esquizofrenia. Almir foi expulso da Polícia Militar em 2015, após ser acusado de chefiar uma quadrilha especializada em roubos de postos de combustíveis na Capital.
Para o Ministério Público, a estratégia de tentar uma absolvição alegando doença mental seria uma forma de manipular o Judiciário. A Defensoria Pública do Estado chegou a pedir a absolvição sumária de Almir, isto é, que ele sequer fosse a julgamento.
Relembre o caso Almir e Cristiane se conheceram em 13 de agosto do ano passado, em um bar da Capital e logo em seguida foram
para a casa dele. No local, eles se desentenderam, pois Cristiane não quis realizar um ato sexual. Após a recusa, ele a espancou, estuprou e assassinou por asfixia.
Em seguida, ele limpou a casa para apagar as marcas de sangue, colocou o corpo da vítima dentro do carro, pôs óculos escuros no rosto dela e a abandonou no Parque das Águas, em Cuiabá.
Fonte : Repórter MT
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"