
Por Daniel Trindade
Gisela Simona, deputada federal pelo União, declarou sua oposição ao Projeto de Lei que busca anistiar os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Embora contrária ao projeto em sua forma atual, a parlamentar também criticou as penas severas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que “cada um deve ser punido conforme sua culpabilidade”.
Contexto e preocupações
Os recentes acontecimentos em Brasília, como um atentado a bomba e um plano de assassinato contra o presidente Lula, intensificaram as preocupações sobre o andamento do PL da anistia. Gisela Simona observou que o projeto parecia próximo de aprovação, sobretudo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde havia forte pressão para que a anistia progredisse.
Desenvolvimento do projeto
Arthur Lira, presidente da Câmara, instituiu uma comissão especial para discutir o tema antes mesmo da votação na CCJ, ação que gerou críticas. A composição da comissão com pessoas próximas a Lira causou descontentamento entre os parlamentares.
Posição pessoal
Gisela Simona reafirmou sua posição contrária ao PL, destacando a importância de penas proporcionais aos atos cometidos. “Nos moldes que estavam postos, eu não estava a favor”, afirmou. Como advogada, ela sustenta que a justiça deve considerar a culpabilidade individual, criticando as penas desproporcionais de 16 a 17 anos aplicadas recentemente. A deputada defende que a punição deve ser justa e correspondente à conduta de cada indivíduo, em conformidade com o código penal brasileiro.

Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"