
Foto: Reprodução
Samuel da Silva Santos, pai de dois filhos, se comoveu com o caso e já iniciou o processo de adoção da recém-nascida encontrada na Zona Norte.
Da Redação
Um gesto de humanidade e esperança surgiu em meio ao cenário urbano do Rio de Janeiro. Na madrugada da última terça-feira (1º), o gari Samuel da Silva Santos, durante seu trabalho de coleta de lixo na Zona Norte, encontrou uma recém-nascida abandonada em uma sacola. Ao se aproximar para verificar o que seria, ouviu o choro fraco que o fez perceber que não se tratava de um objeto descartado, mas de uma vida que precisava de ajuda. O que era para ser mais uma noite de trabalho se transformou em um encontro que mudaria sua vida e a da pequena.
“Eu estava vindo do trabalho, entrei na rua para terminar o serviço. Aí, batendo um lixo, coletando, peguei uma caixa e joguei para dentro do caminhão. Quando voltei, vi um negócio no chão e achei até que fosse uma boneca. Falei: ‘Caraca, achei uma bebê reborn! Vou levar para minha filha’”, relatou Samuel, ainda emocionado.
Ao se aproximar, Samuel percebeu que não se tratava de uma boneca, mas de um bebê de verdade. “Aí quando eu peguei na mão, vi que era uma nenenzinha, aí começou a chorar e tudo. Paramos o serviço”, contou. Imediatamente, ele e seus colegas acionaram a polícia, que encaminhou a recém-nascida para a Maternidade Herculano Pinheiro, em Madureira.
Tocado pela situação, Samuel decidiu visitar a criança no hospital e tomar uma atitude que mudaria o destino da menina. “Depois que terminei o serviço, fui ao hospital fazer uma visita. Estou iniciando os procedimentos para verificar como podemos proceder com a adoção dela”, afirmou o gari, pai de dois filhos.
A família de Samuel recebeu a notícia com entusiasmo e já se prepara para a chegada da nova integrante. “Os irmãos já estão separando um quarto da casa para ela. Falei para eles que tem que esperar, tem muito trabalho para acontecer. Minha esposa achou que era só trazer a bebê para casa e eu tive que avisar que não poderia levar para casa sem passar pela Justiça. ‘Nós vamos adotar?’, ela me perguntou quase como se estivesse afirmando”, compartilhou.
A recém-nascida permanece internada, recebendo os cuidados necessários. A polícia segue investigando o caso para identificar os responsáveis pelo abandono.
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