Daniel Trindade 
“Entre o conforto do lar e a exigência do trabalho, o imprevisto morde onde menos esperamos.”
por Daniel Trindade
Um funcionário da Vale, trabalhando de casa, foi mordido pelo seu cão e solicitou uma indenização de R$ 200 mil, alegando que a empresa deveria ter fornecido orientações sobre segurança no ambiente de teletrabalho. Durante um momento de trabalho, com o animal repousando em sua perna, o homem fez um movimento repentino, provocando a reação agressiva do cão.
Contudo, a 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) negou a indenização. O Tribunal confirmou a decisão inicial da Vara do Trabalho de Senhor do Bonfim, que descartou a responsabilidade da Vale pelo incidente. Inicialmente, o analista operacional sênior sugeriu que sua lesão era uma doença ocupacional, mas depois argumentou que a falta de diretrizes específicas para o teletrabalho por parte da empresa contribuiu para o acidente.
A juíza Flávia Muniz Martins, atuando na Vara do Trabalho de Senhor do Bonfim, ressaltou que o acidente não tinha vínculo direto com as atividades profissionais do funcionário. Ela enfatizou que o controle do ambiente de teletrabalho cabe ao empregado e que a empresa não é responsável por riscos que não estão diretamente relacionados ao trabalho. Além disso, foi revelado pela perícia que o funcionário tinha discopatia degenerativa, mas sua condição não estava associada ao trabalho, uma vez que ele nunca se afastou pelo INSS por questões relacionadas à coluna ou ao joelho e estava clinicamente apto ao fim de seu contrato de trabalho.
com informações do Metrópoles
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Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"
