por Daniel Trindade , Portal de Notícias Deixa Que Eu Te Conto
A Justiça Eleitoral de Peixoto de Azevedo, por meio da 033ª Zona Eleitoral, condenou um eleitor local ao pagamento de uma multa no valor de R$ 5.000,00 por divulgar propaganda eleitoral negativa contra o candidato a prefeito Nilmar Nunes de Miranda, conhecido como “Paulistinha”. O eleitor foi responsabilizado por compartilhar um vídeo em grupos de WhatsApp que continha informações falsas e ofensivas à imagem do candidato.
A decisão, proferida pelo juiz eleitoral João Zibordi Lara em 10 de setembro de 2024, concluiu que o conteúdo do vídeo visava desqualificar Nilmar Nunes, ao sugerir que o candidato estaria envolvido em uma máfia que controla os garimpos de Peixoto de Azevedo. Além disso, o vídeo alegava que o controle da cooperativa de garimpeiros estaria sendo feito por um “coronel” que restringe o acesso ao garimpo para favorecer determinados grupos.
Ao analisar o caso, a Justiça Eleitoral considerou que o vídeo não apenas manchava a honra do candidato, mas também configurava uma tentativa explícita de influenciar o eleitorado de forma ilegal. O eleitor foi condenado pela prática de propaganda eleitoral negativa e orientado a cessar imediatamente a divulgação do vídeo sob pena de novas sanções. O juiz destacou que, apesar da importância da liberdade de expressão, é necessário respeitar os limites legais, especialmente durante o período eleitoral, para garantir a veracidade das informações.
COOGAVEPE Rebate Acusações
As alegações de controle dos garimpos, mencionadas no vídeo que gerou a condenação, também foram rebatidas pela COOGAVEPE (Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto). A cooperativa divulgou uma nota de esclarecimento no dia 27 de agosto de 2024, na qual refuta as acusações e destaca a transparência de suas operações.
A COOGAVEPE explicou que, nos últimos quatro anos, auxiliou na emissão de cerca de 250 licenças de garimpo, todas baseadas em processos justos e transparentes, sem qualquer tipo de interferência política ou favorecimento. A cooperativa enfatizou que suas atividades são conduzidas por uma equipe técnica capacitada, comprometida com a legalidade e o desenvolvimento sustentável da comunidade garimpeira.
A nota também esclareceu a questão de um maquinário doado à Prefeitura Municipal, alegando que a decisão foi tomada coletivamente pela cooperativa, em uma gestão anterior, com o intuito de proteger os interesses da COOGAVEPE. Todas as decisões da cooperativa são tomadas de forma democrática, registradas em atas e realizadas em assembleias, garantindo um processo transparente.
Por fim, a COOGAVEPE reafirmou seu compromisso com a comunidade, garantindo que não há qualquer tipo de favorecimento na concessão de licenças de garimpo e que a cooperativa segue trabalhando para o desenvolvimento sustentável da região. A organização se colocou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais à sociedade.
Leia a Nota na ìntegra
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Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"