Republicano derrota Kamala Harris e retorna à Casa Branca após conquistar estados-chave
Por Daniel Trindade
Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos nesta terça-feira (5), derrotando a candidata democrata Kamala Harris em uma disputa acirrada que ficou marcada por dois atentados contra o republicano durante a campanha.
Trump, de 78 anos, conquistou a maioria dos colégios eleitorais após vencer em estados-chave como Arizona, Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. A vitória o torna o segundo ex-presidente na história dos EUA a retornar à Casa Branca após perder uma reeleição, repetindo o feito de Grover Cleveland no século XIX.
Em seu discurso de vitória, Trump prometeu “unir o país” e “fazer a América grande novamente”, retomando o slogan de sua campanha de 2016. “Vamos reconstruir nossa economia, proteger nossas fronteiras e restaurar o respeito pelos Estados Unidos no cenário mundial”, declarou o presidente eleito.
A campanha eleitoral foi marcada por intensa polarização e dois atentados contra Trump. Em julho, o republicano foi atingido de raspão na orelha por um tiro disparado durante um comício na Pensilvânia. O atirador, identificado como um ex-militante democrata, foi morto no local pelo Serviço Secreto. Dois meses depois, outra tentativa de assassinato foi frustrada em um clube de golfe na Flórida.
Kamala Harris, que assumiu a candidatura democrata após a desistência do presidente Joe Biden em meio à campanha, reconheceu a derrota em um breve pronunciamento. “Embora o resultado não seja o que esperávamos, o processo democrático deve ser respeitado”, afirmou.
A campanha de Trump focou em temas como liberdade econômica, controle da imigração e fortalecimento da indústria americana. Ele prometeu retomar políticas de seu primeiro mandato, incluindo redução de impostos e endurecimento nas fronteiras.
Por outro lado, Harris centrou sua campanha em temas como sustentabilidade, acesso à saúde e reforma policial. A democrata buscou associar Trump aos eventos de 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores do republicano invadiram o Capitólio, e ao aumento da polarização no país.
Analistas políticos apontam que a vitória de Trump nos chamados “estados-pêndulo” foi decisiva para o resultado final. Estes estados, que oscilam entre democratas e republicanos a cada eleição, receberam atenção especial de ambas as campanhas.
Com o retorno de Trump à presidência, especialistas em relações internacionais preveem mudanças significativas na política externa dos EUA, especialmente nas relações com China, Rússia e União Europeia.
A posse do novo presidente está marcada para 20 de janeiro de 2025. Até lá, uma equipe de transição trabalhará na formação do novo governo e na definição das primeiras medidas da administração Trump.
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"