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Decisão da 11ª Vara Criminal Militar de Cuiabá impõe medidas cautelares a dois policiais militares suspeitos de envolvimento em roubo a agência do Sicredi.
Da Redação
A Justiça concedeu liberdade provisória aos policiais militares Anderson de Amaral Rodrigues e Alan Carvalho da Silva, que são investigados por suposto envolvimento em um assalto a uma agência do Sicredi, em Brasnorte (a 587 km de Cuiabá). A decisão foi proferida pelo juiz da 11ª Vara Criminal Militar de Cuiabá.
Embora tenham obtido a liberdade, os militares deverão seguir uma série de medidas cautelares. Entre as determinações, está a proibição de se ausentar da comarca de residência por mais de sete dias sem autorização judicial. Além disso, precisam manter seus endereços e telefones atualizados e comparecer a todos os atos do processo judicial.
O assalto em questão ocorreu em 31 de julho, quando quatro homens armados invadiram a agência bancária, renderam funcionários e clientes, e subtraíram aproximadamente R$ 400 mil dos cofres e caixas eletrônicos. No total, 14 pessoas foram detidas em conexão com o crime, incluindo os dois policiais militares.
As investigações conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) indicam que o envolvimento dos militares tinha como objetivo facilitar a fuga do grupo criminoso. Os policiais teriam recebido a instrução de simular um confronto com os assaltantes, mas, segundo os levantamentos, não agiram “por falta de coragem”. Anderson e Alan foram presos em flagrante pelos crimes de corrupção passiva e prevaricação.
Em agosto, o Ministério Público (MP) havia se manifestado pela manutenção da prisão dos policiais. Em parecer assinado pelo promotor de Justiça Henrique de Carvalho Pugliesi, o MP argumentou que a prisão era crucial para salvaguardar o interesse coletivo e assegurar a confiança no sistema de Justiça. O promotor ressaltou ainda que os policiais teriam protagonizado um esquema sofisticado, caracterizado pela simulação de confronto, atraso intencional na solicitação de apoio e fornecimento de informações falsas, tudo com a finalidade de frustrar as atividades legítimas da segurança pública.
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