Familia de Narciso Floriano de Souza, busca ajuda para que a POLITEC  de Cuiabá, realize os exames na ossada que possivelmente possa ser de seu irmão, desapareceu na fazenda próximo a Tabaporã enquanto trabalhava, segundo Ademilson Floriano, no dia 24/06/22 foi encontrado uma ossada na fazenda onde seu irmão desapareceu, a polícia  judiciária entrou entrou em contato avisando que um trabalhador havia encontrado uma ossada em uma vala na região onde seu irmão Narciso desapareceu, tão logo a família esteve na delegacia para a realização de procedimentos, foram coletadas coletas biológica e encaminhado no mesmo dia para Cuiabá.

Hoje faz 11 meses e nada de  resposta, nossa equipe entrou em contado com o POLITEC de Cuiabá na tarde da ultima quarta feira (17/05)  fomos informados de que realmente, se encontra lá mas até o momento ainda não foi realizado nenhum tipo de procedimento, ao ser questionado o motivo fomos informados que para que pudesse haver agilidade no atendimento seria necessário que o delegado do Município de Tabaporã, realizasse cobranças ao setor e que havia uma grande fila de espera.

Em contato com a Delegacia de Tabaporã, fomos informado de que todo o procedimento necessário que era de responsabilidade das autoridades local havia sido realizado, e que o caso agora fica a serviço da POLITEC de Cuiabá que deverá inclusive enviar o resultado para que as investigações possa dar continuidade.

Nossa equipe entrou em contado com assessoria de Comunicação da POLITEC, a Assessoria de comunicação nos respondeu que hoje  foi priorizado e já iniciou a fase de exames de DNA.

O Caso do Desaparecimento

Narciso Floriano de Souza, saiu de Sinop para trabalhar na Fazenda Tolimã, de propriedade de Ângelo Carlos Maronezzi, localizada a 50 quilômetros de Tabaporã, em entrevista a irmã de Narciso, Roseli Floriano, contou que Narciso nunca havia trabalhado na roça, nem nesta condição de trabalhar longe de casa, e quando chegou ao local, ele viu que as condições eram precárias e em 06 de outubro, pela manhã, falou que não ficaria no local, e quando foi na parte da tarde, ele desapareceu.

Roseli informou que o responsável pela Fazenda registrou Boletim de Ocorrência um dia após o desaparecimento. Após isso a Polícia ouviu algumas testemunhas,  que falaram que por volta das 14h30 do dia 06, em razão do cansaço físico, Narciso se afastou da Fazenda e seguiu em direção a uma estrada que fica próxima à mata, e conforme relatos dos trabalhadores, a última hora em que ele foi visto foi às 16h30.

Já às 17 horas, quando o veículo que transporta os trabalhadores à sede da Fazenda chegou ao local, constatou que Narciso havia sumido. “Os trabalhadores realizaram buscas nas imediações, mas ele não foi encontrado”.

Mas após pegar depoimentos a Polícia teria deixado o caso de lado.

O amigo da família, Daniel Trindade, que tem ajudado na divulgação e na “pressão” para que o caso não seja abandonado pela Polícia, relatou  que somente no 11º dia de angústia, após a família insistir para os Bombeiros e ele expor o caso nas redes sociais, é que foram feitas as buscas por Narciso, mas na terça pararam e não deram mais notícias.

“A família faz apelo para retomar essas buscas, inclusive trabalha com hipótese de homicídio, mas enquanto não encontrar o corpo vai ficar essa angustia na família, o que mais chama atenção é essa morosidad destacou Daniel.

“As buscas não foram retomadas, a Polícia e da Polícia Civil”não nos atualizou de nada nas últimas 48 horas e a gente continua na angústia e no escuro. Hoje é o 17º dia que ele desapareceu e ate agora nenhuma novidade” contou a irmã de Narciso

 

Angústia da Família e o desespero e aferta de recompensa

Familiares oferecem recompensa de R$ 10 mil por informações de homem desaparecido

A família de Narciso Floriano de Souza, de 46 anos, desaparecido desde 6 de outubro do ano passado, está divulgando  recompensa para quem oferecer pistas concretas do seu paradeiro. Narciso vivia no bairro Vila Mariana em Sinop, com a esposa e dois filhos, há dez anos e a última informação que a família tem é que ele foi trabalhar em uma fazenda a 50 km de Tabaporã (200 km de Sinop).

Conforme a irmã, Roseli Floriano de Souza, de 49 anos, ele foi contratado por uma empresa terceirizada e chegou à propriedade dois dias antes do ocorrido, onde trabalharia como catador de raiz. “O pessoal da fazenda nos comunicou em 7 de outubro e que ele sumiu pela tarde. No dia seguinte nos dirigimos até lá e começamos a procurar por conta própria mas não encontramos nada”.

Na época, após conversarem com funcionários, foram relatas três versões, que “ele trabalhou pela manhã na roça e retornou para almoçar na sede (6 KM do local), voltando à tarde e sendo avistado pela última vez às 16h30, pois havia parado por cansaço. Outro relato foi que ele havia demonstrado muito estresse devido ao número de abelhas no local e que seguiu executando seus serviços e se distanciando, até não ser mais visto. O terceiro relato seria que ele simplesmente encerrou o expediente pois queria deixar o local e voltar para casa”, declarou Roseli.

A ação investigativa por parte da Polícia Civil agiu de forma lenta, segundo a irmã, e visitaram a área somente 17 dias após o comunicado. “O fazendeiro já havia registrado um boletim de ocorrência quando fomos avisados e a polícia pediu prazo por conta da falta de efetivo. Em um intervalo de 24 horas, os bombeiros foram acionados. Eles eram em dois, acompanhados de um cachorro, e fizeram buscas por mais de 5 dias, levantando hipóteses de que ele poderia ter sido atacado por um animal ou sofrido um mal súbito. Porém, percorreram uma boa distância de mata e não o localizaram. A investigação afirmou que não havia elementos ou indícios do que houve lá, parando as buscas”.

O último contato entra ambos havia ocorrido há dois meses, pois moravam “em bairro distantes, ele no Mariana e eu no Jardim das Oliveiras, mas nós falávamos por telefone. Ele sempre mantinha contato com minha mãe, com a esposa e eu. Então, não investimos na possibilidade que ele teria desaparecido por conta própria. Além do mais, todos os documentos e roupas dele ficaram para trás, na sede. Acreditamos que a resposta chave está nos trabalhadores. Gostaríamos que eles fossem ouvidos novamente. Se mais alguém pode saber alguma coisa, são eles. É impossível estar numa localidade aberta como aquelas entre cinco pessoas e um sumir sem ninguém notar”.

O Encontro da Ossada 

Polícia encontra ossada em Fazenda e suspeita que possa ser de Narciso, desaparecido há oito meses.

Uma ossada humana foi encontrada nesta sexta (24.06), nas proximidades da Fazenda Tolimã, localizada a 50 quilômetros de Tabaporã (a 718 km de Cuiabá). A suspeita é que seja de Narciso Floriano de Souza, 46 anos, desaparecido desde outubro de 2021 no local.

Narciso saiu de casa em 04 de outubro para trabalhar na fazenda, e dois dias após sumiu, sem deixar vestígios

A irmã de Narciso, Roseli Floriano, confirmou a suspeita de que a ossada pode ser dele.

A reportagem  falou com a equipe policial de Tabaporã, que também confirmou a informação. A equipe da Polícia Civil já está no local para averiguar, mas ainda não confirmou as circunstâncias que o corpo foi localizado.

Uma das medidas a ser tomada será recolher a ossada e encaminhar para Politec para identificar se trata de Narciso e para ver em que circunstancias se deu a morte, se há lesões, por exemplo.

“De fato localizamos um corpo lá, mas ainda não temos certeza que seja o corpo do senhor Narciso. O corpo será enviado para necropsia para identificação, mas o local em que foi encontrado é nas proximidades que ele havia desaparecido” informou

Conforme o delegado de Tabaporã, Delta Bruno Palmiro, o corpo passará por perícia para saber a identidade. “Por enquanto não podemos afirmar que se trata do senhor Narciso. A ossada encontrada passará por perícia para identificação”, disse o delegado em entrevista.

Conforme o delegado informou  na noite de hoje (24), a ossada foi encontrada dentro da fazenda onde na época dos fatos era área de mata. A fazenda estava abrindo essa mata para o plantio e durante o serviço localizaram a ossada.

“Nós não podemos afirmar até o momento a identidade e sexo dessa ossada, vai ser encaminhada para Politec com amostra de algum familiar do Narciso para confronto de DNA em Cuiabá”, declarou o delegado.

A equipe que esteve na fazenda, relatou que a ossada estava dentro de uma valeta, e o local anteriormente era de mata fechada e distante de onde a vítima foi vista pela última vez.

Fonte :Redação