
Adriano Roberto Alves aponta potencial de lavagem de dinheiro por organizações criminosas
Por Daniel Trindade
Adriano Roberto Alves, promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), defende a extinção dos mercadinhos dentro das unidades prisionais de Mato Grosso. Ele alerta que esses pontos de venda podem estar sendo usados para a lavagem de dinheiro por facções criminosas.
O promotor enfatiza que é responsabilidade do Estado garantir que todos os itens essenciais sejam fornecidos aos detentos, como alimentos e produtos de higiene, eliminando a necessidade dos mercadinhos. “O Estado deve assegurar o fornecimento do básico para os reclusos, evitando qualquer falha nesse aspecto,” afirmou Alves, destacando o papel da Defensoria Pública e do Ministério Público Estadual em cobrar essa ação, sob a supervisão do Judiciário.
Além disso, Alves revelou que já existem investigações sobre o uso desses estabelecimentos para fins ilícitos, embora não tenha compartilhado detalhes específicos. Ele assegurou que operações estão planejadas para combater o crime organizado e suas atividades ilegais dentro dos presídios.
Em contrapartida, o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF-MT), oferece uma visão diferente sobre a gestão e fiscalização das unidades prisionais.
Acompanhe as notícias!
Fique por dentro de todas as novidades e atualizações. Acesse nosso canal no WhatsApp e siga-nos no Instagram para receber informações diretamente e estar sempre atualizado!
Justiça manda reabrir “mercadinho” em presídio de Sinop (MT); multa pode chegar a R$ 150 mil
Mato Grosso endurece regras: ‘mercadinhos’ são proibidos em presídios

Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"