
por Daniel Trindade
”Os castanheiros da ASCOCABI enfrentam uma situação crítica, com o risco iminente de perderem o espaço onde garantem o sustento de suas famílias. Após a recusa de Alexandre Granoski em formalizar a doação do terreno prometido, esses trabalhadores, que dependem da comercialização da castanha, veem seu futuro incerto e sob pressão para desocupar a área.”
A Associação dos Coletores de Castanha do Brasil (ASCOCABI), composta por 37 sócios, está enfrentando uma situação delicada após o empresário Alexandre Granoski se recusar a formalizar a doação de um terreno de 1.800 metros quadrados, prometido durante as campanhas eleitorais de 2020 e 2024.
Na manhã desta segunda – feira, 14 de outubro, a presidente da ASCOCABI, Aparecida da Silva Sanches, foi até Alexandre Granoski para oficializar o pedido, acompanhado de um projeto que detalhava a tramitação da doação, que incluía o compromisso da prefeitura em desmembrar a área e auxiliar na construção de um novo espaço para os comerciantes de castanha.
Granoski, entretanto, recusou-se a assinar o documento, alegando que não tem interesse em vender o terreno e ressaltando que a decisão “não tem conotação política”, segundo relatou a presidente da associação. Esse impasse gerou grande preocupação entre os comerciantes da ASCOCABI, que dependem diretamente dessa área para a comercialização da castanha, uma atividade essencial para o sustento de suas famílias.
Além da incerteza gerada pela recusa de Alexandre Granoski, a Via Brasil, concessionária responsável pela BR-163, vem pressionando para que o comércio de castanha seja retirado da área, tornando a situação ainda mais urgente. A castanha-do-brasil é um dos principais produtos econômicos da região, e sua comercialização sustenta diversas famílias que vivem da extração e venda do produto. Sem um espaço adequado para trabalhar, a fonte de renda dessas famílias pode ser gravemente afetada.
O que gera questionamento é que essa promessa de doação já havia sido feita por Alexandre Granoski em campanhas anteriores, mas até o momento, não foi cumprida. Agora, a ASCOCABI e a prefeitura buscam alternativas para garantir que os comerciantes possam continuar suas atividades em um local fixo e seguro, evitando que o sustento de dezenas de famílias seja prejudicado.
Nossa Redaçao entrou em contato com o empresário e até o fechamento da matéria não tivemos retorno, permanecendo o espaço aberto para o mesmo.
“Quando uma promessa não se cumpre, o futuro de muitas famílias fica em jogo, mas a força de quem luta por um espaço digno nunca se quebra.”

Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"