
Por Daniel Trindade
O Instituto Incube, que recebeu aproximadamente R$ 18 milhões da Open Society Foundations nos últimos três anos, está sob escrutínio devido à falta de transparência em suas operações e uma investigação envolvendo seu presidente. Uma apuração recente revelou que a organização, maior beneficiária da fundação de George Soros no Brasil em 2023, opera de maneira pouco convencional para uma entidade que recebe fundos internacionais significativos.
Uma visita ao endereço declarado como sede do Incube à Receita Federal revelou que no local funciona apenas um escritório de contabilidade pertencente a Raul Paulino Torres, presidente da ONG. A organização não possui site oficial, perfis em redes sociais ou relatórios públicos de prestação de contas.
Torres está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo por um suposto desvio de R$ 760 mil de outra organização do terceiro setor, o Instituto Sincronicidade Para Interação Social (ISPIS), onde trabalhou anteriormente. O inquérito, aberto em janeiro, apura transferências suspeitas para contas pessoais e empresariais de Torres.
O Incube atua como “fiscal sponsor”, oferecendo estrutura administrativa para organizações menores. Entretanto, diferentemente de outras entidades similares, não divulga informações sobre seus projetos ou beneficiários.
Questionada, a Open Society Foundations não comentou sobre seus critérios de seleção ou monitoramento das organizações beneficiadas. O Incube, por sua vez, afirmou receber doações de mais de 30 fontes e aplicar 91% dos recursos em parcerias com outras organizações civis, sem fornecer detalhes específicos.
Com informações da Gazeta do Povo.

Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"