Organização alvo de operação movimenta R$ 1,8 bilhão
Dez das onze cidades da Baixada Cuiabana estão sob investigação devido a contratos com empresas que são alvos da Operação Gomorra, conduzida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Os contratos suspeitos somam mais de R$ 60 milhões, envolvendo empresas como a Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda, e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.
Entre as cidades investigadas, Cuiabá possui contratos vigentes que somam quase R$ 19 milhões, enquanto Barão de Melgaço, principal alvo da operação, tem contratos no valor de R$ 2.835 milhões. Outras cidades com contratos sob análise incluem Várzea Grande (R$ 9.326.251,57), Chapada dos Guimarães (R$ 10.717.941,62), Poconé (R$ 6.604.156,08), Santo Antônio do Leverger (R$ 4.120.939,85), e Jangada (R$ 4.855.900,71). As prefeituras de Nossa Senhora do Livramento (R$ 1.427.679,12), Nova Brasilândia (R$ 295.846,79), e Planalto da Serra (R$ 5.448.549,90) também têm contratos investigados.
O único município da Baixada Cuiabana não sob investigação é Acorizal. No total, 87 das 142 prefeituras de Mato Grosso têm contratos com as empresas investigadas. O esquema, suspeito de fraudes e irregularidades em licitações, teria movimentado R$ 1,8 bilhão em mais de 100 prefeituras e câmaras municipais do estado. A análise dos contratos busca verificar se o modus operandi identificado em Barão de Melgaço foi replicado em outras administrações.
As investigações iniciais do Naco identificaram vínculos entre as empresas envolvidas por meio de cruzamentos de dados de parentesco e quadros societários, estabelecendo um diagrama de conexões entre elas.
Fonte : Gazeta Digital
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Consultor Político
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"







