Justiça determina prazo para indenização por danos morais e materiais
Por Daniel Trindade
O juiz Deni Luis Riva, da 6ª Vara Civil de Campo Grande, estabeleceu um prazo de 15 dias para que o ex-goleiro Bruno Fernandes efetue o pagamento de R$ 1,9 milhão ao seu filho, Bruno Samudio, atualmente com 14 anos. A decisão é fruto de uma ação judicial movida por Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio e avó do menino.
O processo, iniciado em 2022, solicitava originalmente uma indenização de R$ 4,4 milhões por danos morais e materiais. Após análise, o juiz determinou o pagamento de R$ 446,5 mil por danos materiais e R$ 1,4 milhão por danos morais.
É importante ressaltar que o prazo de 15 dias só começará a contar após a notificação oficial do ex-jogador pela Justiça, o que ainda não ocorreu. Caso Bruno não cumpra a decisão dentro do prazo estipulado, estará sujeito a uma multa de 10% sobre o valor da condenação, além de honorários advocatícios de 10% sobre o valor da dívida.
O ex-goleiro tentou reverter a sentença em diversas instâncias judiciais, sem sucesso. Em junho de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o último recurso apresentado pela defesa de Bruno.
A ação judicial argumentava que o valor solicitado equivaleria a uma pensão civil a ser paga até que o filho completasse 25 anos. Além disso, buscava indenização pelos danos morais sofridos pela criança devido à perda prematura e violenta da mãe.
Os advogados da família destacaram no processo que o menino, com apenas 4 meses na época dos fatos, foi sequestrado e mantido em cárcere junto com sua mãe, Eliza Samudio.
Esta decisão judicial marca mais um capítulo no caso que ganhou notoriedade nacional, envolvendo o ex-goleiro Bruno e o desaparecimento de Eliza Samudio em 2010.
Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"