
Lula e Sidônio Palmeira na posse do novo ministro da Secom. Foto: Ricardo Stuckert
Da Redação
Brasília, DF – Em um contexto de acentuada polarização política e com recentes pesquisas apontando uma queda em sua popularidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está implementando uma estratégia de comunicação focada no nacionalismo para fortalecer sua campanha de reeleição em 2026. Esta estratégia é coordenada pelo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, e busca desassociar Lula da figura do ex-presidente Jair Bolsonaro, notoriamente próximo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto tenta reconquistar a confiança do eleitorado.
Sidônio Palmeira, veterano em campanhas do PT e agora à frente da Secom, visa centralizar a comunicação governamental e promover um discurso nacionalista. A estratégia envolve aumentar a visibilidade do presidente através de viagens, entrevistas e pronunciamentos públicos. Nessas ocasiões, Lula adota um tom descontraído, porém reforça o sentimento de orgulho nacional, enfatizando fatos e personagens que simbolizam compromisso com o país, como o desempenho exemplar de estudantes de escolas públicas no Enem e o reconhecimento internacional do filme “Ainda Estou Aqui” no Oscar.
O discurso nacionalista de Lula inclui críticas à política externa dos Estados Unidos e ao conservadorismo da direita brasileira, particularmente à associação de Bolsonaro com Trump. A “guerra dos bonés”, que utiliza o slogan “O Brasil é dos brasileiros” como contraponto ao “Make America Great Again” de Trump, exemplifica essa abordagem. No entanto, essa inciativa gerou reações mistas e se tornou alvo de piadas e críticas.
Economicamente, Lula reforça essa narrativa ao nomear Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central, destacando-o como “muito brasileiro” em contraste com seu antecessor, Roberto Campos Neto, ligado ao governo Bolsonaro. Essa escolha sublinha o desejo de destacar uma política econômica alinhada aos interesses nacionais.
A estratégia de Lula enfrenta o desafio de lidar com o discurso patriótico há muito dominado pela direita. Analistas políticos indicam que, embora o nacionalismo possa ressoar em diversos espectros políticos, ainda é incerto se essa abordagem será eficaz para reverter a queda na popularidade de Lula e garantir sua reeleição em 2026. Especialistas também alertam para o risco de aumentar a polarização política, acentuando a divisão entre quem é visto como “mais” ou “menos” brasileiro.
Esta estratégia nacionalista de comunicação busca, portanto, reposicionar Lula como um defensor ardente dos valores nacionais num cenário complexo, onde cada movimento é amplamente analisado tanto por eleitores quanto por seus críticos. O sucesso desta narrativa poderá ser um fator determinante na trajetória da campanha de 2026.
Com informações da Gazeta do Povo.
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