
Deputado afirmou que o governador de Mato Grosso tenta usar o voto bolsonarista para disputar o Senado, mas não tem coragem nem firmeza para defender a liberdade.
por Daniel Trindade
A troca de farpas entre o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), ganhou um novo capítulo. Em entrevista, Eduardo afirmou que Mendes tenta se apresentar como candidato ao Senado em 2026 para herdar o voto bolsonarista, mas sem representar os valores da direita.
“É um governador candidato ao Senado. Se eu nada fizer, as pessoas vão votar nele achando que realmente ele é uma pessoa que vai combater aquilo que é mais caro pra nós. E o que é mais caro pra nós? É a liberdade”, disse o deputado, destacando que não permitirá que o eleitor conservador seja enganado.
Segundo Eduardo Bolsonaro, o Senado é hoje o principal campo de disputa política do país, por ser a Casa com poder de conter abusos do Supremo Tribunal Federal.
“O jogo mais interessante é o do Senado, porque o Senado é capaz de parar os ditadores de toga. O presidente não. A gente está vendo, o Lula tem que pedir amém pra tudo que ele faz no STF. Inclusive, quando ele perde no Congresso, ele leva tudo ao Supremo”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que sua preocupação é eleger “pessoas corajosas” e dispostas a defender a liberdade e os princípios conservadores. “A minha preocupação é eleger pessoas que estejam na mesma página dessa luta por liberdade”, disse. Eduardo também afirmou duvidar da firmeza de Mauro Mendes para enfrentar pautas ideológicas e defender o conservadorismo no Senado.
“Se eu permitir que o Mauro Mendes seja candidato ao Senado e leve o voto bolsonarista, nós vamos perder mais oito anos sendo enganados”, afirmou.
O deputado reagiu ainda às declarações de Mauro Mendes, que o chamou de “camisa 10 do Lula” e o acusou de criar confusões dentro da direita. Eduardo rebateu com firmeza e classificou as falas do governador como ataques pessoais e infundados.
“Não posso ser considerado aliado do Lula quando sequer posso voltar ao meu país sem risco de prisão. Sou perseguido, não camisa 10 do Lula. Isso é narrativa barata”, respondeu.
Eduardo Bolsonaro enfatizou que sua postura não busca dividir a direita, mas proteger o eleitorado de falsas lideranças e preservar a coerência do movimento conservador.
“Eu não posso ser considerado aquele que está dividindo a direita se estou dando luz aos fatos. Quem vai fazer o juízo final é a população”, declarou.
As declarações do deputado reforçam seu papel como uma das principais vozes do bolsonarismo e evidenciam sua disposição em enfrentar figuras que, segundo ele, tentam se aproveitar do prestígio político do ex-presidente Jair Bolsonaro sem demonstrar lealdade aos valores que representam a base da direita no país.
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Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Consultor Político
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"







