
por Adriana Garcia / Assessoria
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) já está em Belém (PA), onde participa da COP30 como representante oficial do Senado Federal. A missão é defender os interesses do Brasil e, especialmente, de Mato Grosso, estado reconhecido mundialmente pela produção de alimentos com preservação ambiental.
Presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) e integrante da Subcomissão Temporária da COP30, Wellington leva ao encontro projetos que unem produção, ciência e transição energética.
Entre os destaques da sua agenda está o Estatuto do Pantanal, marco legal que garante segurança jurídica para conservar e produzir com responsabilidade.
“Durante o maior incêndio que tivemos no Pantanal, perdemos 4 milhões de hectares. Esse bioma até então não tinha uma lei própria, respeitando suas condições e seu povo. Estou aqui para mostrar que parcerias são bem-vindas para cuidar do que temos de mais precioso”, afirmou o senador, autor do projeto.
Durante a COP30, Wellington participa da Estação do Desenvolvimento, organizada pela CNT, ao lado de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), reforçando o papel do bioma como polo de ciência e inovação.
O senador também destacou a Hidrovia Paraguai–Paraná, corredor logístico estratégico para a competitividade, além da ZPE de Cáceres e do etanol verde para aviação, tecnologia desenvolvida em Mato Grosso que coloca o estado na vanguarda da energia limpa e de baixo carbono.
“Queremos e podemos ser a Arábia Saudita do Brasil. Somos os maiores produtores de milho e precisamos mostrar isso ao mundo. Há uma riqueza no coração do nosso país, que é Mato Grosso, pronta para servir o planeta com esse biocombustível natural”, disse.
Em entrevista à Jovem Pan Nacional, Wellington chamou atenção com um boné estampado com a frase “Respeitem quem alimenta o mundo” e reforçou o papel do estado nas discussões climáticas.
“Tem país que destruiu as próprias florestas e quer vir aqui ensinar o Brasil? Mato Grosso produz alimentos para o mundo e preserva. Nosso compromisso é desenvolvimento com responsabilidade e oportunidades para quem vive e trabalha no campo. Não podemos aceitar a Moratória da Soja, por exemplo, que desequilibra nossos pequenos e médios produtores rurais. O Brasil é um dos países mais exigentes quando o assunto é licença ambiental”, ressaltou.
Wellington também defendeu que a transição energética precisa vir acompanhada de logística eficiente, destacando projetos como a Ferrogrão, o Poliduto Rondonópolis–Paulínia e o Programa Nacional de Hidrovias Verdes.
“Não vim à COP para discurso ideológico. Vim defender desenvolvimento real: energia limpa, infraestrutura moderna, oportunidades e respeito ao produtor rural. Produzir e preservar não são caminhos opostos. É assim que Mato Grosso já vive na prática”, concluiu.

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Daniel Trindade
Editor-Chefe do Portal de Notícias
Ativista Social|Jornalista MTB 3354 -MT
Consultor Político
Estudante Bacharelado em Sociologia
Defensor da Causa Animal em Sinop -MT
Tutor do Stopa "O Cão Mascote"







